terça-feira, 17 de julho de 2012

sem título


A elasticidade das ruas
Cabe-me inteira no inexistir
Conceber sem o cruzar de um abraço
É preciso morrer digo
É preciso abandonar como a chuva
Que sobre a calçada de Novembro
Se morre sem conhecer

Chove-me nas entrelinhas

Chove-me nas entrelinhas

Chove-me nas entrelinhas

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