segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CTONIA III


Dá-me
A toxicofilia clarividente dos elementos que possuis
As mãos assim amarradas já não podem deter
A aparência dos pretextos com que deslocas os corredores
Sussurra-me
A alquímica coragem com que desapertas as escolhas
Encadernadas de fora para dentro
Arruína
Da terra privada dos bolsos o lume da tua mão esquerda
Onde os homens que me amaram se submetem à tua tirania
E conclui o mármore do teu silencioso sexo
Porque a singularidade da beleza jamais permitirá que sejas de alguém

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