sábado, 29 de setembro de 2012



Longínqua ainda se ouve a ébria conclusão do mar
Hermético sal que ao incendiar se une nos passos
Açucarados cabelos da expectativa nocturna
Os aproximados beijos da estátua espinhosa

Silhuetas reunidas no sangramento das esferas
Trilhos de hera nos pés condecorados de evasões
Descem para o interior da Hora as silhuetas
Ressurgem na imortalidade rosas abreviadas
A luminosidade prateada do respirar ascende reencontrada
É meia-noite
Ofereceram-se as mãos

Escuta
Finalmente chove

2 comentários:

  1. Querias comentários? aqui tens um... O poema em que escolhi fazê-lo, de entre os teus que ainda não tinha lido, foi o que mais me ficou marcado... Gosto de imaginar visualmente aquilo que leio e aquilo que me surge cá dentro ao ler os teus poemas, tem uma tal beleza que eu as quero representar, quero mostrar aquilo que me dás com a tua arte. Como te disse hoje, tens um trabalho magnifico e quero ler mais, e mais e mais... continua, por favor!

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  2. Obrigada, querido Jaime! Temos que combinar essa sessão de fotos pela cidade templária**

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